A historia das abelhas domesticação introdução no Brasil sua exploração, a cultura do mel e mercado de consumo, A historia das abelhas domesticação introdução no Brasil sua exploração, a cultura do mel e mercado de consumo. A historia das abelhas domesticação introdução no Brasil sua exploração, a cultura do mel e mercado de consumo
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Estima-se que as abelhas
existam há cerca de 50 milhões de anos, sendo os egípcios os primeiros que
deram início à sua criação. No começo, há cerca de 4.400 anos
atrás, eles começaram a colocar abelhas em potes de barro. Assim,
deixando-os perto da residência do produtor. Mas esse tipo de cultivo era muito
parecido com a caça primitiva do mel, onde prejudicavam e até matavam o enxame,
para a extração dos produtos.
Apesar dos egípcios serem considerados os
pioneiros na criação de abelhas, a palavra colmeia vem do grego, pois os
gregos colocavam seus enxames em recipientes com forma de sino feitos de palha
trançada, nos dias de hoje chamado de colmo.
O homem no passado apenas extraia o mel das
colmeias das abelhas, e tendo que procurar e localizar enxames,
que ficavam muitas vezes em locais de difícil acesso, apresentando um grande
risco para as pessoas que tinham que ir recolhê-lo. Ainda não sabiam como
separar os outros produtos da colmeia do mel, assim ingerindo uma mistura de
algumas abelhas, mel, pólen, crias e cera. Era bem comum os enxames
morrerem ou fugirem, o que obrigava os homens a procurar e extrair o alimento
de outros ninhos.
As abelhas tinham um papel sagrado para
várias civilizações. Com isso, várias lendas e cultos
surgiram a partir desses insetos. E assim, mais tarde passaram a assumir até
uma grande importância econômica, sendo consideradas um símbolo de poder.
Nessa época, muitos produtores já não suportavam ter que matar suas abelhas
para coletar o mel e vários estudos começaram a ir para esse sentido. O uso de
recipientes horizontais e com comprimento maior que o braço do produtor foi uma
das primeiras tentativas. Nessas colmeias, para colheita do mel, o apicultor
jogava fumaça na entrada da caixa, fazendo com que todas as abelhas fossem para
o fundo, inclusive a rainha, e depois retirava somente os favos da frente,
deixando uma reserva para as abelhas.
Alguns anos depois, surgiu a ideia de se
trabalhar com recipientes sobrepostos, em que o apicultor
teria que remover a parte superior, deixando uma reserva para as abelhas na
caixa inferior. Embora resolvesse a questão da colheita do mel, o produtor não
tinha acesso à área de cria sem destruí-la, o que impossibilitava um manejo mais
racional dos enxames. Para resolver essa questão, os produtores começaram a
colocar barras horizontais no topo dos recipientes, separadas por uma distância
igual à distância dos favos construídos. Assim, as abelhas construíam os favos
nessas barras, facilitando a inspeção, entretanto, as laterais dos favos ainda
ficavam presas às paredes da colmeia.
Em 1851, o Reverendo Lorenzo Lorraine Langstroth verificou que as
abelhas
depositavam própolis em qualquer espaço inferior a 4,7 mm e
construíam favos em espaços superiores a 9,5 mm. A medida entre esses dois
espaços Lorenzo Langstroth chamou de “espaço abelha”, que é o menor espaço
livre existente no interior da colmeia por onde podem passar duas abelhas ao
mesmo tempo. Consiste em permitir que a abelha trabalhe dos dois lados do favo.
Tal caixa ainda é utilizada nos dias de hoje.
Surge a apicultura como conhecemos...
Essa descoberta simples foi uma das chaves
para o desenvolvimento da apicultura racional.
Inspirado
no modelo de colmeia usado por Francis Huber, que prendia cada favo em quadros
presos pelas laterais e os movimentava como as páginas de um livro, Langstroth
No Brasil ...
apicultura brasileira
começou oficialmente em 1839, quando o padre Antonio Carneiro importou da
região do Porto (Portugal) 100 colônias de abelhas da espécie Apis mellifera. Depois de cruzar o
Atlântico, apenas sete colônias sobreviveram e foram instaladas na praia
Formosa, no Rio de Janeiro.
Entre 1845 e 1880, imigrantes alemães e italianos
introduziram outras subespécies de Apis mellifera em localidades do Sul e Sudeste do
país.
Durante essa
fase, as abelhas melíferas eram exploradas principalmente como hobby e para a
produção de cera. Assim, a apicultura brasileira era bastante rudimentar, com
poucas técnicas de manejo e com colmeias mantidas nos quintais, já que as
abelhas apresentavam baixa agressividade e não criavam problemas com outras
criações de animais.
Com a introdução da abelha africana (Apis Mellifera
Scutellata) em 1956, a apicultura brasileira tomou um novo rumo, de forma
acidental: essas abelhas escaparam do apiário experimental e passaram a se
acasalar com as abelhas de raça europeia, formando um híbrido natural chamado
de abelha africanizada.
"Na década de 1950, a
produtividade de mel pelas abelhas melíferas europeia era baixa, não
ultrapassando 8 mil toneladas por ano e um singela 27° ugar na produção
mundial, já que essas abelhas não eram adaptadas às condições climáticas
tropicais. Também grande quantidade das colmeias foram dizimadas, devido às
doenças como acariose e nosemose.
Para reverter essa situação, em 1956, o professor Warwick
Estevan Kerr partiu para a África em busca de novas abelhas rainhas. A viagem,
que contou com o apoio do Ministério da Agricultura, resultou na vinda de 49
rainhas que foram instaladas no apiário experimental de Rio Claro, no Estado de
São Paulo.
O projeto
era realizar estudos comparando as abelhas africanas com as europeias,
avaliando a produtividade e resistência para a definição da raça mais adequada
às condições brasileiras.
Entretanto, por falhas de manejo, as abelhas de 26
colmeias acabaram liberadas e culminou com o cruzamento das abelhas africanas
com as europeias que aqui estavam, resultando na abelha africanizada. Durante
esse período de africanização, o país viveu uma fase problemática que foi muito
explorada pelo sensacionalismo da mídia, que as tratava como “abelhas
assassinas "
A agressividade dessas abelhas causou, inicialmente,
um grande problema no manejo dos apiários e muitos apicultores abandonaram a
atividade. Somente após o desenvolvimento de técnicas adequadas, nos anos 70, a
apicultura passou a crescer e se expandiu para as regiões Norte, Nordeste e
Centro-Oeste.
Desta forma, a história da apicultura brasileira
pode ser resumida em três etapas:
·
Primeira etapa ou período de implantação da
apicultura no país – entre 1839 a 1955.
·
Segunda etapa ou período de africanização dos
apiários e das colônias na natureza – iniciou-se intensamente a partir dos
primeiros enxames africanos, importados em 1956, continuando ao longo dos anos,
com menos intensidade.
·
Terceira etapa ou período de recuperação e expansão
da apicultura brasileira – muito marcante, teve início em 1967 quando é fundada a Confederação Brasileira de Apicultura e em 1970, quando ocorreu
o Primeiro Congresso Brasileiro de Apicultura.
Recuperação e expansão de mercado
Um maior
intercâmbio de técnicas e experiências, com a realização de simpósios e
congressos reunindo produtores e pesquisadores, contribuiu decisivamente para o
estabelecimento da apicultura como setor importante da produção agropecuária.
Em 2009, o
Brasil chegou a ocupar o quarto lugar no ranking dos maiores exportadores de
mel. Nos anos seguintes, em razão da seca em algumas regiões, a produção caiu,
e em 2012 o país ocupou a décima posição.
Apesar das
dificuldades, os prognósticos para a atividade são extremamente positivos, pois
poucos países no mundo reúnem condições ambientais e climáticas tão favoráveis
para a produção de mel e os outros produtos derivados.
"De lá para cá, o homem sempre tentou modernizar as
técnicas para a criação desses animais.
A apicultura consiste em uma técnica de criação de abelhas com o objetivo de criar condições para que elas fabriquem o mel e outros produtos, sendo o apicultor a pessoa que desempenha essa técnica"...
A apicultura consiste em uma técnica de criação de abelhas com o objetivo de criar condições para que elas fabriquem o mel e outros produtos, sendo o apicultor a pessoa que desempenha essa técnica"...
fonte em 20/01/2019:
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